Que tal aprender um pouco mais sobre a cultura japonesa praticando? Veja as oficinas que disponibilizamos

OBS: Todas as oficinas serão realizadas nos espaço destinado a oficinas, com exceção do Vestir Kimono que será realizado em um ambiente especifico  e Artes marciais no ambiente de tatami.

Origami - Arte de papel de dobradura

Martina Frost

 

Sou origamista há mais de 20 anos, apaixonada por kusudama, um tipo de origami modular decorativo que atrai boas energias. Herdei a paixão por esta arte japonesa do meu pai, Arno, que também foi instrutor de origami. Com ele, aprendi que o origami é mais do que dobrar papel – é uma arte que ensina sobre paciência, resiliência e concentração. O origami é como a vida: devemos respeitar as etapas acreditando em um belo resultado final.

Sou a Liza, uma sansei (terceira geração de imigrante japonesa) de Porto Alegre. Fui tocada pelo origami em meio a pandemia, e, desde então, sou movida a explorar cada vez mais essa arte, que traz tantos elementos mágicos e cognitivos. Trabalhando hoje com a técnica do orinuno (origami em tecido), desenvolvo móbiles, artigos de decoração, e acessórios como carteiras e chaveiros.

Elizabeth Schmeling

Takezaiku - A arte com bambu de Igor Hatanda

O que é Takezaiku?

Takezaiku é uma técnica tradicional japonesa que trabalha com bambu de diferentes formas onde o resultado é transformar o bambu em arte ou artesanato.

Um dos caminhos do takezaiku consiste em extrair a casca do bambu para obter grande quantidade de finas tiras para depois trançá-las, o resultado dessa união transforma o bambu em uma surpreendente obra, capaz de emocionar quem o aprecia.

Igor Hatanda

É em seu atelier, localizado em Ivoti, Rio Grande do Sul, que o designer, artesão e artista plástico Igor Hideki Hatanda idealiza e desenvolve cada peça de sua exclusiva linha de produtos usando a técnica do takezaiku. Respeitando técnicas, valores e conceitos japoneses na execução de suas peças – produzidas uma a uma – têm como características mais marcantes o uso da madeira e o bambu.

Como opção sustentável, o designer tem estudado com atenção o uso do bambu e suas diferentes texturas. Ainda pioneiro no Brasil, iniciou uma grande trajetória no compartilhamento da técnica do takezaiku com cursos que ministrará daqui para frente. “Acredito que o bambu será o material natural do futuro, por isso tenho aplicado suas possibilidades em várias peças que produzo usando a técnica japonesa conhecida como takezaiku”.

Sashiko - Bordado Tradicional Japonês

Marisa Inumaru Mallmann

 

 

Mottainai é o conceito japonês de não desperdício, que valoriza os bens materiais, a natureza e o trabalho envolvido na produção desses bens.

O bordado Sashiko reflete essa prática, surgindo no período Edo (1603-1868) como uma técnica de costura prática para reforçar, amaciar e tornar as roupas dos camponeses mais resistentes e quentes.

Com o tempo, elementos estéticos foram incorporados, transformando o Sashiko em um bordado com estilos e padrões auspiciosos.

Orinuno – Origami de tecido

Ao Tecido, aplicam-se as dobraduras, com os princípios da arte do Origami. SEM CORTE E SEM COSTURA, as peças nascem a partir de um único quadrado. Os diagramas são cuidadosamente desenvolvidos e testados para que os produtos ressaltem a tradicional e milenar sutileza, encantamento e perfeição oriental.

 

 

Thais Kato é jornalista pós-graduada em Comunicação Empresarial, artista, empresária e londrinense. Traz o origami como herança de sua ascendência japonesa e a arte como busca incansável. Consolidou sua empresa especializada em origamis em exposições pioneiras de feiras pelo Brasil, amplamente comentadas em jornais como a Folha de São Paulo, Estadão e revistas diversas. Teve seu trabalho exibido em programas de TV, além de apresentar seminários sobre criatividade na ZUPI, para designers, e na FGV, para os futuros administradores. Passou a atuar também em eventos motivacionais, associando as qualidades exigidas para o origami com a vida profissional de colaboradores de grandes empresas. É professora de Orinuno na Aliança Cultural Brasil-Japão, em São Paulo. É coordenadora da Área Cultural do Festival do Japão.

Thais Yumi Kato

Mizuhiki

Sandra Harumi Kamia Yagura

 

Mizuhiki (水引) é um tipo de artesanato tradicional bastante antigo, na qual são usados fios coloridos de papel washi, um papel criado à partir do arroz. É comum encontrarmos essa arte tradicional decorando embrulhos de presente, envelopes Shūgi-bukuro ou Noshibukuro e acessórios pra cabelo e trajes tradicionais.

Em Florianópolis, através do Nipocultura, foi apresentado a arte do Mizuhiki e ficou encantada com a sua história e a tradição de tantos significados. Hoje, além de ministrar wokshops em eventos para divulgar e preservar essa arte tão única, produz acessórios como brincos, presilhas e kanzashis.

Ikebana

Tiguiko Koshimizu

A iquebana é originária da Índia, onde os arranjos eram destinados a Buda, e se personalizou na cultura nipônica, que a tornou mais conhecida. Em contraste com a forma decorativa de arranjos florais que prevalece nos países ocidentais, o arranjo floral japonês cria uma harmonia de construção linear, ritmo e cor. Enquanto que os ocidentais tendem a pôr ênfase na quantidade e no colorido das cores, dedicando a maior parte da sua atenção à beleza das corolas, os japoneses enfatizam os aspectos lineares do arranjo.

Sobre o instrutor, Iniciou curso de Ikebana a 40 anos atrás com a professora Sumiko Endo, de escola Ikenobo que é a escola mais ortodoxa e tradicional do estilo de Ikebana. Lecionou um período na PUC, participou de alguns cursos em São Paulo com os professores vindo do Japão. Atualmente está dando aulas de Ikebana em casa, e nos projetos na ACJ e no Enkyosul. Sempre participa nos festivais culturais japonesas, sendo convidado para fazer demonstração e oficinas. Também ela sempre está sendo convidada para montar obra de Ikebana nos eventos para decorar ambiente.

Outras Oficias

Shodo

O Shodō (書道 “Caminho da escritura”?) é a caligrafia japonesa. É considerada uma arte e uma disciplina muito difícil de perfeccionar e é ensinada como uma matéria a mais às crianças japonesas durante a sua educação primária.

Mahjong

Mahjong é um jogo de mesa de origem chinesa que foi exportado, a partir de 1920, para o resto do mundo e principalmente para o ocidente. É composto de 144 peças, chamadas comumente de “pedras”,

Artes marciais

Artes marciais, são práticas físicas e mentais, derivadas de técnicas de guerra, divididas em diferentes graus, com o objetivo de desenvolvimento de seus praticantes para que possam defender-se atacando, ou submeter o adversário mediante diversas técnicas, e também expressar um ideal.

Mangá

Mangá, o termo japonês para histórias em quadrinhos, é um estilo único que cativa a imaginação. No Japão, ele abrange uma ampla gama de quadrinhos, desde aventuras épicas a histórias do dia a dia. Muitos mangás inspiram adaptações em anime, que podem ser assistidas na TV, em mídia digital ou até mesmo nas telonas do cinema, encantando pessoas em todo o mundo.

Shogi

Shogi (em japonês: 将棋 ), também conhecido como Xadrez Japonês ou Jogo dos Generais, é um jogo de estratégia de tabuleiro para dois jogadores, sendo a variante japonesa do xadrez. É a variante mais popular do xadrez no Japão.

O shogi foi a primeira variante do xadrez em permitir que peças capturadas retornassem para o tabuleiro através do jogador que as capturou

Haikai

O Haikai, também chamado de “Haiku” ou “Haikai”, é um poema curto de origem japonesa. A palavra haikai é formada por dois termos “hai” (brincadeira, gracejo) e “kai” (harmonia, realização), ou seja, representa um poema humorístico. Essa forma poética foi criada no século XVI e acabou se popularizando pelo mundo.